FAQS

A adopção/aquisição de um animal de estimação representa uma grande responsabilidade. Todos nós sabemos o quanto é confortante e divertido ter um animal de companhia no nosso convívio, no entanto implica saber e ter consciência de todos os cuidados que são necessários despender com o nosso melhor amigo, incluindo idas ao veterinário, alimentação, prevenções, passeios e cuidados de higiene.

Ao tomar a decisão deve conhecer as características e as necessidades da espécie/raça pretendida, e, ao adoptá-lo/adquiri-lo deve ir a uma primeira consulta para que o seu animal seja examinado e em seguida estabelecer o programa de prevenção (vacinações, desparasitações), alimentação e de higiene.

Cães

Os cachorros recebem anticorpos da mãe que os mantêm protegidos durante algum tempo. Quando esses anticorpos desaparecem o animal tem de ser capaz de criar os seus próprios anticorpos. Para isso a vacinação é essencial. O plano vacinal que recomendamos e praticamos na nossa clínica é o seguinte:
6 semanas - primovacinação contra esgana e parvovirose
8 semanas - reforço da vacina anti esgana/parvovirose e primovacinação contra leptospirose e parainfluenza
12 semanas - reforço da vacina anterior
16 semanas - vacinação obrigatória contra a raiva
Anualmente deve ser efectuado o reforço vacinal para as valências descritas.

Gatos

Os gatinhos recebem anticorpos da mãe que os mantêm protegidos durante algum tempo. Quando estes anticorpos desaparecem o animal tem de ser capaz de criar os seus próprios anticorpos. Para isso a vacinação é essencial. O plano vacinal que recomendamos e praticamos na nossa clínica é o seguinte:
6 semanas - primo vacinação contra Calicivirus, Rinotraqueite felina e Panleucopénia.
12 semanas - reforço da vacina anterior.
16 semanas - Leucemia felina ( em animais de risco )
20 semanas - reforço da vacina contra a leucemia felina

A Leucemia felina é uma doença potencialmente fatal que se pode transmitir de mãe para filho antes ou logo após o nascimento. Por esse motivo quando o animal atinge as 12 semanas é aconselhável realizar um teste para determinar se o seu gatinho é ou não portador da doença. Ao mesmo tempo é possível realizar o teste de imunodeficiência felina, outra doença potencialmente fatal que o seu gatinho poderá ser portador.
Se o teste for negativo a vacinação deverá impedir que o seu gatinho venha a contrair Leucemia felina.

Praticamente todos os cachorros e gatinhos têm parasitas intestinais. Alguns desses parasitas podem ser transmitidos ao homem pelo que se torna tão importante a desparasitação. Nós recomendamos que o cachorro/gatinho seja desparasitado pela primeira vez às 2 semanas de vida e que essa desparasitação seja repetida a cada duas semanas até às 12 semanas. Depois disso duas desparasitações anuais serão suficientes para a maioria dos animais. Em animais que passem muito tempo no exterior ou quando haja crianças em casa poderá ser recomendável uma desparasitação mais frequente (4 vezes ao ano).

Além dos parasitas internos é normal que o seu cachorro/gatinho possa ter ou vir a ter parasitas externos. É muito importante controlar estes parasitas já que são responsáveis por graves doenças quer no animal quer no Homem. Existem várias soluções para este problema, os nossos veterinários poderão aconselhá-lo acerca da melhor solução para o seu caso.

Dependendo da espécie, raça e do tamanho do animal o "cio" ou estro normalmente inicia-se entre os 8 e os 15 meses de idade, podendo começar ocasionalmente, aos 6 meses de idade.

Para aumentar a esperança média de vida e melhorar a qualidade da mesma dos nossos animais de estimação.

Esta cirurgia é feita normalmente aos seis meses de idade na puberdade, contribuindo também o decréscimo de crias indesejadas.
No caso das fêmeas a cirurgia impede gravidezes indesejadas, evita patologias do foro reprodutivo, como é o caso de infecções uterinas e, se for esterilizada antes do primeiro cio, diminui muito a probabilidade de vir a ter tumores mamários.

Nos machos a castração diminui a agressividade, marcação territorial e fugas de casa para cobrição, reduz patologias do foro reprodutivo tais como hiperplasia da próstata, prostatites e tumores testiculares.

O seu cachorro/gatinho deve receber uma alimentação adequada à sua raça e idade. Existem no mercado inúmeras marcas e tipos de ração. Deve ter em conta que as rações mais baratas são forçosamente de menor qualidade. Assim as rações que recomendamos são as rações do tipo "Premium". Este tipo de rações tem alto valor biológico e elevada digestibilidade contribuindo para criarmos um animal mais saudável, com crescimento equilibrado, uma pelagem mais bonita e menos propensão para problemas músculo-esqueléticos, para além de que o animal precisa de ingerir uma menor quantidade de comida e produz menor quantidade de fezes. Qualquer um dos nossos funcionários o poderá aconselhar acerca da ração que melhor se adequa ao seu cachorro/gatinho.

As carraças são parasitas externos que podem transmitir doenças ao alimentarem-se do sangue dos animais. As doenças que podem ser transmitidas pela mordedura das carraças são Babesiose, Erliquiose e Riquetsiose, sendo que todas elas podem provocar a morte dos animais.

Algumas carraças podem de facto transmitir estas doenças ao Homem.

A prevenção deve ser efectuada com anti-parasitários com efeito repelente e/ou acaricida (elimina carraças) sob a forma de spot-on ou coleiras.

Que problemas podem as pulgas causar nos animais?

As pulgas alimentam-se de sangue dos cães e gatos e podem provocar irritação, dor e prurido. Além disto, podem transmitir agentes patogénicos e parasitas.

A prevenção deve ser efectuada através da aplicação regular de produtos eficazes e adequados que eliminem as pulgas adultas, nomeadamente spot-on e/ou de produtos que eliminem os ovos (ovicidas).

As pulgas alimentam-se de sangue dos cães e gatos e podem provocar irritação, dor e prurido. Além disto, podem transmitir agentes patogénicos e parasitas.

A prevenção deve ser efectuada através da aplicação regular de produtos eficazes e adequados que eliminem as pulgas adultas, nomeadamente spot-on e/ou de produtos que eliminem os ovos (ovocidas).

Uma boa higiene oral é muito importante para garantir uma melhor qualidade de vida ao seu animal. Desde muito cedo o seu gatinho deve ser habituado a deixar mexer na boca e a escovar os dentes. Mesmo com uma escovagem diária mais cedo ou mais tarde o seu animal poderá necessitar de uma limpeza de dentes. Os sinais a que deve estar atento são halitose (mau hálito), gengivas vermelhas, dentes partidos, mudança na coloração do dentes, tártaro, dor ao mastigar e relutância em comer. Caso se aperceba de algum destes sinais contacte-nos imediatamente.

A dirofilariose é uma doença  parasitária bastante comum no nosso País. Os parasitas adultos vivem preferencialmente no coração dos canídeos, causando graves lesões nos pulmões e coração. A doença é potencialmente fatal e o tratamento envolve também riscos para o animal. Os animais contaminam-se através da picada de mosquitos. A prevenção é muito simples, bastando para isso administrar um comprimido mensal ou uma injecção anual.

Para podermos responder, temos primeiro de o informar no que conssite o acto de vacinação na nossa clínica veterinária.

A vacinação é sempre precedida de uma consulta onde se faz um exame clínico do animal abrangendo os seguintes aspectos:

• História pregressa do animal ou seja antecedentes de fenómenos patológicos ou não e observação por parte do dono sobre alterações do seu comportamento ou não;
• Exame físico com medição de temperatura, verificação do estado da pelagem e pele, auscultação cardiorrespiratória dos ouvidos e seus anexos, palpação abdominal e dos principais gânglios linfáticos periféricos, observação da boca e dentes, observação dos olhos e seus anexos. Só após este exame é que se procede à vacinação com o programa apropriado a cada animal;

Para além destes aspectos são dados conselhos referentes à desparasitação interna (vermes) e externa (pulgas, carraças, piolhos), programa de prevenção da dirofilariose canina e leishmaniose, programa alimentar mais conveniente entre outros aspectos.

Quanto ao custo propriamente dito o mesmo dependerá do tipo e de valências aplicadas, para tal consulte a nossa recepção.

Para podermos responder temos primeiro de o informar no que consiste o acto cirúrgico na nossa clínica veterinária. As nossas cirurgias são sempre efectuadas nas seguintes condições:

• Exames pré-cirúrgicos, sempre que necessário são solicitados aos clientes exames pré-cirúrgicos que incluem uma consulta para verificar o estado físico do paciente, podendo também ser solicitado análises sanguíneas e outros exames tais como electrocardiogramas, raios x e/ou ecografia caso seja necessário.
• Máxima assepsia, com aplicação de um conjunto de meios para evitar a contaminação do paciente com germes durante o procedimento cirúrgico tais como:
  • aplicação de material esterilizado (autoclavado);
  • preparação do paciente em termos higiénicos e de desinfecção do local da cirurgia;
  • toda a intervenção é feita com máxima assepsia do cirurgião e da enfermeira (panos de campo, batas, luvas, toucas e tapa bocas esterilizados).
• Máxima segurança, que significa a colocação de uma série de sistemas de intervenção rápida em caso de necessidade, nomeadamente:
  • cateterização de uma veia para administração de fluídos intravenosos e medicamentos de controlo de anestesia e dor;
  • intubação endotraqueal para administração de anestesia volátil e oxigénio, e poder-se efectuar respiração assistida sempre que necessário;
  • todas as anestesias são acompanhadas exclusivamente por um médico veterinário anestesista;
  • todas as cirurgias são efectuadas por um cirurgião, uma enfermeira e veterinário anestesista, como mínimo. 

Para além destes aspectos damos como prioritário a prevenção da dor, aspecto primordial para uma rápida recuperação do paciente e seu bem estar.
Isto para dizer que nós levamos a sério qualquer procedimento cirúrgico.

Quanto ao custo propriamente dito, o mesmo dependerá do tipo de cirurgia, a espécie animal, o tamanho do paciente por isso deverá consultar a nossa recepção.

A leishmaniose é uma doença crónica causada por um parasita unicelular que é transmitida ao cão pela picada de um'mosquito' do género Phlebotomus. A doença pode surgir com manifestação cutânea e/ou visceral. Os principais sintomas são, perda de peso, lesões cutâneas como feridas que não se curam, descamação, perda de pelo (alopécias), crescimento exagerado das unhas. Em situações mais avançadas o curso da doença pode afectar os rins e o fígado podendo levar à morte do animal.

A doença não tem cura podendo no entanto manter-se controlada mediante tratamento adequado.

Actualmente a única forma de prevenção da doença é evitar a picada dos 'mosquitos' transmissores, podendo utilizar-se coleiras insecticidas ou "spot-ons" com acção repelente para estes insectos.

Desde o dia 1 de Julho de 2008 a aposição do microchip é obrigatória para todos os cães nascidos após essa data. Os canídeos perigosos e de raça potencialmente perigosas, bem comos os destinados à actividade venatória são todos obrigados a estarem identificados electronicamente.

Este método de identificação consiste na colocação sob a pele do animal, de forma indolor com uma agulha, de um microchip com um número de identificação único, sendo o registo efectuado numa base de dados com indicação de quem é o proprietário e respectivos contactos.

Por força da lei todos os canídeos devem estar registados na Junta de Freguesia da morada de residência, devendo este registo ser renovado anualmente.